Estudantes do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) participaram de uma visita técnica à sede do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), em Belém. A visita, promovida pela diretora do Instituto de Ciências Agrárias (ICA), Gracialda Ferreira, teve como objetivo proporcionar uma experiência prática aos alunos do 7º semestre, que integram a disciplina Manejo de Áreas Silvestres.
Os 20 alunos tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho da equipe do Ideflor-Bio na Diretoria de Gestão e Monitoramento de Unidades de Conservação (DGMUC). A experiência foi marcada pela troca de conhecimentos com técnicos e analistas que atuam diretamente na gestão de áreas protegidas, fundamentais para a preservação da biodiversidade na Amazônia. “Os alunos puderam vivenciar de perto o que é a gestão de uma Unidade de Conservação (UC), entendendo as dificuldades e oportunidades desse trabalho essencial”, destacou Gracialda.
O diretor da DGMUC, Elivelton Carvalho, e sua equipe, incluindo Júlio Meyer, gerente do Parque Estadual do Utinga, receberam os estudantes e responderam a uma série de perguntas sobre o funcionamento das UCs. Meyer destacou as iniciativas de preservação e a complexidade do manejo ambiental, o que despertou grande interesse nos alunos. “Iniciativas como essa preparam os jovens para desafios reais e fortalecem o compromisso com o meio ambiente”, afirmou.
Outro ponto alto da visita foi a passagem pela Diretoria de Gestão de Florestas Públicas de Produção (DGFLOP). Os alunos foram recebidos pelo gerente de Monitoramento Florestal, Richard Rodrigues, que explicou como se dá o processo de concessão florestal e a importância dos inventários florestais para o monitoramento sustentável das florestas. Para ele, o encontro contribuiu para mostrar aos futuros engenheiros o impacto da economia de base florestal para a região amazônica.
Os alunos também foram recebidos pelo presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, que enfatizou o papel das UCs no equilíbrio ambiental. Durante a reunião com os diretores do Instituto, Pinto falou sobre o programa de voluntariado recém-implementado no órgão, que despertou o interesse dos estudantes. “A conservação ambiental depende do envolvimento de todos, e ver o entusiasmo dos alunos nos mostra que o futuro da Amazônia está em boas mãos”, enfatizou o gestor.